Shabat Shalom para todos!
Ora, se a Igreja de Yeshua (Yeshua) é uma só, por que existem milhares de denominações?
Por que existem tantas diferenças doutrinárias?
Estas e outras perguntas, muitos irmãos e irmãs crentes em Yeshua fazem com freqüência, até mesmo pessoas de outras religiões gostam de questionar assim.
Um dos argumentos usados pelos católicos para contrariarem os protestantes neste assunto, é o fato de que o catolicismo permanece um só, apesar de haverem algumas tradições locais diferentes, todos os templos e ministérios católicos romanos se centralizam na “mãe” Vaticano.
Leiam este pequeno artigo:
“A reportagem publicada na revista Época do dia 9 de agosto sobre um movimento de evangélicos que defendem uma nova reforma protestante e criticam o consumismo, a corrupção e os dogmas das igrejas, na qual foi bem recebida no meio evangélico de Jales e pelo pastor e conferencista A. R., presidente da Visão Mundial no Brasil e ex-presidente da Associação Evangélica Brasileira, durante sua visita à Vide - Igreja Batista da Comunidade, no dia 13 de agosto.
Nesta entrevista ao Jornal de Jales, ele explica que o grupo comentado na reportagem defende a volta às bases éticas e morais da Reforma de um modo que o brasileiro possa entender. Ele também prega a retomada da igreja comunitária, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
J. J. – A Revista Época de 9 de agosto publicou uma reportagem de capa intitulada Os Novos Evangélicos, dizendo que existe um movimento destinado a propor um protestantismo à brasileira. O que o senhor acha disso?
Pastor A. R. – Achei a reportagem positiva, conheço as pessoas que foram citadas e de fato eles estão fazendo uma proposta de um protestantismo que mantém as bases éticas do movimento da Reforma com um formato que o brasileiro consegue absorver.” (Fonte: http://www.igoospel.com/2010/08/pastor-admite-desvio-em-algumas.html).
Será que uma “nova reforma” pode tirar a igreja evangélica brasileira deste caos?
E este “protestantismo à brasileira”?
Com certeza, apesar deste movimento estar cheio de boas intenções, podendo até melhorar, de certa forma, muitas coisas no meio evangélico, ele não seria a atitude ideal destes irmãos e irmãs que devem estar inconformados com o que vêem e ouvem.
O que pode acontecer é que, depois de alguns anos, tudo volte a ser como antes, ou talvez até piore a situação, por causa da tentativa de mudarem as coisas usando os elementos impróprios.
A idéia de trazer a igreja aos moldes da Reforma é boa, pois foi fundamental para o seguimento da igreja nestes últimos séculos, mas ela já cumpriu o seu papel.
A igreja tem sofrido tantas reformas que se vê dividida em inúmeras denominações. Restaurar é primordial por dois motivos: o primeiro é a preparação da igreja do Mashiach para o arrebatamento, que é também descrito como o encontro do noivo (Yeshua) com a noiva (a igreja).
Se o Noivo é judeu, é natural que a noiva (a igreja) esteja vestida apropriadamente, segundo os costumes do Noivo. O segundo motivo, diz respeito a uma conscientização por parte da igreja, da necessidade de interceder por Israel, a fim de que a sua restauração seja breve.
Estes dois aspectos estão entrelaçados, e podemos constatar isto no livro de Romanos 11:15: “Porque, se a sua rejeição é a conciliação do mundo, qual será a sua admissão (recebimento, aceitação do testemunho de Yeshua), senão a vida dentre os mortos”.
Não é mais um tempo de reformas, mas de Restauração.
A palavra chave para a igreja do primeiro século foi “edificar”, mas a palavra chave para a igreja dos nossos dias é “restaurar”.
É natural que a igreja do Messias de Israel se pareça com Israel, afinal de contas ela nasceu no ambiente culturalmente e profeticamente judaico. Mas quando nos nossos dias, ocorre a restauração das raízes bíblicas judaicas, a princípio isto soa um tanto estranho. O fato é que a igreja se afastou tanto das suas raízes, que hoje é estranho ela voltar a parecer com a sua forma original. Na verdade, quando restauramos a igreja, trazendo-a de volta à sua forma autêntica, é inevitável que ela se volte para a cultura bíblica judaica, única estabelecida por D'us.
Israel no sentido da cultura bíblica judaica é a oliveira cultivada pelo Eterno, e todo aquele que crê em Yeshua foi enxertado nesta oliveira.
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