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Mensagem por Patrick Ter 21 Dez 2010, 12:01 pm

Primeiros Passos!
Este texto visa apenas dar as primeiras instruções acerca da observância do shabat, fornecendo os passos iniciais para o cumprimento deste mandamento que tanto agrada o Eterno. Assim, ele não contém todas as leis e tradições acerca da observância do Shabat, as quais serão mencionadas num artigo posterior. Que este texto seja uma bênção para aqueles que querem iniciar a observância do Shabat.

É inegável que o domingo como dia de descanso é uma farsa, e cada vez mais esta doutrina criada pela igreja romana enfraquece. O descanso do shabat conquista mais evangélicos, os quais já não toleram os dogmas romanos que se tornaram também dogmas evangélicos. Enquanto uma ala de cristãos é levada pela onda da apostasia e do engano, um grupo se destaca pela busca da verdade, e estas instruções acerca do shabat se destinam a este grupo.
O Shabat é um mandamento obrigatório para o povo judeu, mas acessível aos gentios que se converteram ao Eterno através de Yeshua. Tiago, irmão de Yeshua, que liderava a comunidade judaica messiânica no primeiro século, anunciou a decisão dos líderes em não impor aos gentios todas as leis e obrigações da Torah, mas especificamente as leis noéticas. O texto diz: “Mas envie uma mensagem a eles, para que se abstenham da contaminação das imagens de idolatria, e das relações sexuais ilícitas, e dos animais mortos sem o derramamento de sangue (estrangulados), e do sangue” (Atos 15:20). Porém Tiago, cujo nome em hebraico é Iaacov (Jacó), nem imaginava que alguém iria sequer questionar o shabat e muito menos propor que o primeiro dia da semana deveria substituir o sétimo dia da semana, o shabat, com o argumento de que o Messias ressuscitou no primeiro dia. Esta doutrina, com fraca sustentação bíblica e histórica, foi estabelecida as custas da imposição romana e de interpretações bíblicas tendenciosas. O que mais impressiona é a manutenção deste dogma nos dias atuais apesar do seu esvaziamento, já que quase ninguém observa o domingo como dia de descanso. Voltando a Tiago, após redigir a mensagem aos gentios, ele disse: “Porque Moisés desde os tempos antigos tem descendentes em cada cidade que proclamam o que é lido todos os sábados nas sinagogas” (Atos 15:21). Ele estava dizendo que ao freqüentar as sinagogas no sábado, os gentios poderiam receber instruções acerca de outros mandamentos da Torah e obviamente colocarem em prática a observância a eles, que embora não fossem obrigatórios para os gentios, certamente seriam de grande utilidade no aspecto espiritual e prático. O que Tiago nunca imaginou era que alguém, por mais absurdo e arbitrário que pareça ser, iria um dia anular a observância do shabat e estabelecer outro dia de descanso, mas infelizmente isto aconteceu através da igreja romana.

Reunindo aos sábados nas sinagogas e posteriormente nas casas, os gentios convertidos observavam o shabat, orando e estudando as escrituras e as cartas dos apóstolos. Os textos que relatam isto são traduzidos equivocadamente e tendenciosamente como “primeiro dia da semana”, quando em grego e nas línguas semitas é “num sábado”, ou “sábado à noite”, quando se partia o pão e bebia-se vinho em memória do sacrifício do Messias. Em Atos 20:7, por exemplo, o Rabino Shaul (Paulo), após partir o pão, ensina até a meia noite do sábado e alonga a sua ministração até as 6 horas da manhã do primeiro dia da semana, conhecido hoje como domingo, já que nesta época o domingo começava ao nascer do sol e não a meia noite. No versículo “8” relata as tochas acesas na varanda onde eles estavam, fato este relacionado à cerimônia de Havdalá, a qual ocorre ao pôr do sol do sábado e marca a separação do shabat para o primeiro dia judaico da semana, que começa no sábado após o pôr do sol. Enfim, vemos que embora o shabat não fosse colocado como uma obrigação para os gentios era irrefutavelmente o dia quando todos, judeus e gentios se reuniam para se dedicarem ao serviço ao Eterno, lendo, estudando, orando e prestando culto a D’us. Assim, para Tiago e todos os apóstolos, a observância do sábado era algo tão natural que nem imaginavam que um dia isto seria mudado de forma arbitrária, a fim de satisfazer as ambições de um líder religioso (Constantino) que visava à implementação de uma religião universal, usando a história do Messias e de seus seguidores, e ao mesmo tempo agregando costumes de outras religiões, a fim de facilitar ao máximo o ingresso de novos adeptos. Estava nascendo à igreja romana, com uma visão universal (católica) e tendo como base a experiência apostólica.

Perguntamos por que a reforma protestante não resolveu este problema, e como conseqüência vários seguimentos da igreja evangélica estão se afastando da sã doutrina, e ensinam um “evangelho” de facilidades, bem diferente da proposta e visão passadas aos apóstolos pelo próprio Messias. A resposta é simples, primeiro a reforma se baseou numa teologia que já estava desviada em muitos aspectos, e desta forma apenas reformou alguns pontos, sem, no entanto, se dar ao trabalho de fazer uma plena restauração. Segundo, a reforma protestante teve como base a teologia romana e acabou formulando novas doutrinas com o vírus do engano, sem a preocupação de buscar a verdade mais essencial das palavras do Messias e dos apóstolos. E terceiro é o surgimento nos nossos dias de uma liderança mais preocupada em seus interesses e sonhos pessoais, do que em fazer de fato a vontade do Eterno. Mas, neste tempo de apostasia, surgem também líderes, judeus messiânicos, pastores evangélicos e até alguns padres, além de inúmeros membros de igrejas cristãs, que sentem a necessidade de uma restauração, e não se vêem mais obrigados a aceitarem dogmas e doutrinas que estão muito distantes das verdades bíblicas, sendo meramente costumes e tradições de homens.

O povo judeu também passou por várias transformações, e alguns ainda não se acharam espiritualmente, porém o Eterno está trabalhando e preparando uma restauração espiritual para toda a nação de Israel através da revelação do Messias. Isto se dará de forma sobrenatural e sem intermediários, com uma revelação do espírito do Eterno que levará a nação de Israel ao conhecimento do Messias Yeshua. Porém, para Israel está firme como nação nos nossos dias, é inegável, entre outras coisas, o papel do shabat e acerca disto alguém disse não saber se são os judeus que guardam o shabat ou se é o shabat que guarda os judeus, tamanha é a importância da observância deste mandamento. Em Isaías 56:3-7, o Eterno diz que o estrangeiro que se unir a Ele e observar o shabat, será levado a Sua casa de oração, onde Ele se alegrará com eles, e Seu templo será chamado de: Casa de Oração para todos os povos. E até os eunucos que observarem o shabat, receberão, entre outras coisas, um nome perpétuo que nunca se apagará.

Yeshua também guardava o shabat, mas mostrou para os fariseus que a vida é mais importante do que o preceito, ensinando que no shabat pode haver curas, como também socorrer alguém, caso seja necessário. Este conceito ensinado por Yeshua predomina hoje entre os judeus, mesmo os não messiânicos.

O shabat não é de forma alguma um momento de inércia, mas de mudança de trabalho, ou seja, paramos de investir no mundo físico e secular e nos conectamos com o Olam Habá, o mundo vindouro e espiritual. Alguém disse que o shabat é um “templo no tempo” e como todas as festas bíblicas, um ponto de contato e conexão do Olam Hazé (mundo físico) com o Olam Habá (mundo vindouro). Sendo assim, alguns trabalhos que são efetuados durante os seis dias da semana são proibidos no Shabat, a fim de investirmos no nosso relacionamento com o Eterno e com o Reino Celestial.

Yeshua é Senhor do shabat, porque ele é o instrumento do Eterno para trazer paz sobre a terra no Shabat Gadol (grande shabat), no milênio de paz, além de ser o portador oficial da palavra do Eterno. Então, por tudo isto, o meu conselho é que mesmo não sendo obrigatório, observem o shabat, desfrutando do banquete espiritual que o Eterno reserva a cada sábado para aqueles que escolhem fazer a Sua vontade.

Vamos agora a algumas dicas iniciais para aqueles que querem observar o shabat, mas antes leia a advertência abaixo.

ADVERTÊNCIA: A observância dos mandamentos agrada muito ao Eterno. Quando erramos e nos arrependemos de verdade, o Eterno pode se comover e nos perdoar, usando de misericórdia conosco. Mas quando obedecemos aos Seus mandamentos o agradamos e Ele nos abençoa abundantemente. Porém não devemos fazer as coisas para obter algo em troca, no que diz respeito às bênçãos. Na verdade, guardar os mandamentos de forma correta, tem como referencial o nosso amor pelo Eterno e o desejo genuíno de se aproximar Dele. As bênçãos ocorrerão, mas é uma conseqüência e não a razão principal para obedecer. Porém, você que não é judeu, mas quer observar o shabat, faça antes uma aliança com o Eterno, tendo como aval o nome do Messias Yeshua, no sentido de prometer nunca mais ter um trabalho secular no shabat. Isto envolve renúncia e auto-sacrifício, mas resulta em muitos benefícios tanto espirituais como na nossa jornada neste mundo. De forma alguma seja leviano com o Eterno, se comprometendo a guardar o Shabat e ao mesmo tempo fazendo alguns trabalhos seculares em alguns sábados. Não faça isto, seja fiel e obediente e siga o exemplo do Messias Yeshua, que demonstrou uma atitude de auto-sacrifício extremamente grande, a fim de obedecer ao Eterno e cumprir sua missão. Em Eclesiastes 5:4 há uma advertência do cumprimento dos votos que fazemos ao Eterno, pois Ele não se agrada de tolos. Se em algum momento houver um descumprimento que não seja justificável, ou seja, sem uma razão apropriada, como socorrer uma pessoa que está com um problema de saúde grave, então busque ao Eterno em arrependimento e clame a misericórdia Dele, e se Ele lhe conceder perdão, então volte à prática do shabat e desta vez com uma fidelidade ainda maior. Porém, o ideal é ser fiel até final e quando necessário pagar o preço para guardar o shabat. Mas não se esqueça que a decisão é sua, e você deve ponderar antes, a fim de tomar a decisão com plena certeza, sem precipitação, mas com genuína fé.


OS PRIMEIROS PASSOS:

1. O shabat começa ao pôr do sol da sexta-feira e prolonga-se até o pôr do sol do sábado (disponibilizamos o horário no nosso site).

2. Durante a sexta-feira deve-se preparar as refeições para o jantar à noite, e para as outras refeições até o pôr do sol do sábado, já que não se deve acender fogo no shabat.

3. É importante se preparar antes de começar o shabat, a fim de está livre um pouco antes do pôr do sol da sexta-feira, esperando a sua chegada.

4. Antes do pôr do sol da sexta-feira nas casas judaicas, a esposa com as filhas acendem pelo menos duas velas, recitando a seguinte bênção: “Barúch Atá Adonái, Elohênu Mélech haolám, ashér kidshánu bemitsvotáv vetsivânu, lehadlík nér shél shabát” (Bendito sejas Tu Adonai, nosso D’us, Rei do Universo, que nos santificaste com Seus mandamentos e nos ordenaste acender as luzes do Shabat). Os acentos nas palavras transliteradas do hebraico é para ajudar na pronúncia.

5. O jantar da sexta à noite é especial, pois o shabat é uma festa. Todos da casa devem se vestir com boas roupas e celebrarem juntos a chegada do shabat cantando algumas músicas e recitando algumas brachot (bênçãos) antes do jantar. Antes de dormir seria bom ler a palavra e buscar uma aproximação com o espírito do Eterno.

6. No sábado de manhã vamos à sinagoga para fazer as orações da manhã e estudarmos a porção semanal da Torah (parashá). Caso não esteja numa congregação, pode fazer um estudo em casa, lendo a parashá semanal, a haftará e textos da B’rit Chadashá (Nova Aliança ou Novo Testamento) com sua família.

7. Em algumas congregações como a nossa, no sábado após o serviço da manhã temos atividade até o pôr do sol, e as pessoas vão para casa após a cerimônia da havdalá que separa o shabat do primeiro dia da semana segundo o calendário judaico. Caso não esteja em uma congregação, tome tempo para estudar a palavra com sua família e individualmente e descanse um pouco também. Se estiver numa congregação, mas não houver atividade à tarde, então volte para casa, almoce, durma um pouco e depois continue os estudos com sua família, ou simplesmente converse acerca de coisas relacionadas ao Reino dos Céus.

8. Ao pôr do sol do sábado, agradeça ao Eterno pelo shabat e ore para que a semana seguinte seja abençoada. Nas congregações se faz uma cerimônia que é conhecida como havdalá.

Relembrando algumas coisas importantes acerca do shabat:

1. Não acender fogo
2. Não trabalhar, no sentido de qualquer trabalho secular
3. Estudar a Torah (parashá da semana), a haftará (porções dos livros dos profetas) e textos da B’rit Chadashá
4. Se preparar antes de começar o Shabat
5. O shabat começa ao pôr do sol da sexta-feira e termina no pôr do sol do sábado
6. Orar pela semana após o pôr do sol do sábado
7. Quem guarda o Shabat agrada muito ao Eterno
8. O Shabat é um memorial da criação do mundo, anunciando que o Eterno criou a terra e o universo e tudo que neles há.
9. Dê os primeiros passos e pouco a pouco você irá aperfeiçoar sua observância do shabat, mas nada ocorrerá se você não der os primeiros passos.

CD E CADERNO DE ESTUDO: Em breve estaremos disponibilizando um CD e Caderno de estudo com várias Brachot (Bênçãos) recitadas na sexta à noite e no serviço da manhã do sábado. De qualquer forma pode começar a guardar o shabat imediatamente, e pouco a pouco a su
a observância irá se aperfeiçoar.

Livros recomendados:

Torá ou Bíblia hebraica (Tanach): Editora Sêfer
Novo Testamento Judaico: Editora Vida
Quanto às traduções bíblicas, leia o texto abaixo:
“Na Editora Vida você encontrará o Novo Testamento Judaico de David Stern. A Torah e o Tanach podem ser adquiridos na editora Sêfer. Estas traduções embora sejam as melhores ainda não são perfeitas. O Novo Testamento judaico embora seja a melhor tradução para a língua portuguesa, apresenta alguns problemas por ter sido traduzido do grego, mantendo alguns erros de copistas. O Tanach (Bíblia Hebraica) tem algumas interpretações tendenciosas, como acontece com Isaías 53 que é uma profecia que aponta para o Messias, e tem “Israel” entre parêntese, que de certa forma induz à interpretação de que a profecia se refere a Israel como nação. A Torah (capa azul) tem ótimos comentários que ajudam a compreensão do texto, mas é preciso sempre saber discernir o que é dito. Estas são as melhores traduções disponíveis hoje. Estou traduzindo o livro de Mateus tendo como referencial os textos semitas (hebraico e aramaico) e uma tradução literal do grego. Com isto, erros de copistas e traduções tendenciosas serão corrigidos, a fim de tentar fornecer uma versão mais perto do original. Quando estiver pronto irei disponibilizá-lo no site”.

O Eterno tem me mostrado algo muito importante e simples sobre o nosso serviço a Ele, que posso resumir nestas palavras:

“No serviço ao Eterno, não importa se a sua obra é grande ou pequena, o que realmente importa é que você faça a sua parte”

Que o Eterno te abençoe em nome do Messias Yeshua!

Marcos Andrade Abrão

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