1. Atividades e declarações do Ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Liberman
O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Liberman, segue conduzindo uma série de diálogos com Chanceleres de vários países e informou nesta manhã em Israel que os membros da embarcação não estavam em missão de paz e são, na verdade, terroristas que atacaram os militares das IDF quando estes abordaram a embarcação que se dirigia à Faixa de Gaza.
O Chanceler também explicou que todas as tentativas de Israel para dialogar e alcançar um entendimento com os organizadores da flotilha foram rejeitadas. Lembrou também que todas as solicitações de Israel ao Hamas para que fosse autorizada a entrada da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza, com o fim de visitar e atender o soldado israelense seqüestrado, Gilad Shalit, foram negadas. O que aconteceu nesta manhã foi uma violência pré-planejada pelo grupo que atacou as IDF e Israel não permitirá qualquer ofensiva ao seu Estado por parte de grupos terroristas ou seus apoiadores.
2. Reação do Vice-Ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon.
O Vice-Ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon, informou nesta manhã em Israel, durante uma coletiva de imprensa, que a armada de ódio e violência em apoio à organização terrorista Hamas foi uma provocação premeditada e ultrajante. Os organizadores da flotilha são bem conhecidos por suas ligações com o Jihad, Al-Qaeda e o Hamas, tendo em sua trajetória um histórico de contrabando de armas e outros materiais bélicos. Ayalon informou ainda que a bordo do navio, foram encontradas armas que estavam preparadas com antecedência e usadas contra as IDF. A intenção dos organizadores era a utilização de métodos violentos e, infelizmente, houve fortes resultados.
Ayalon também informou que a chamada ajuda humanitária não tinha uma finalidade pacífica e se assim fosse, os organizadores teriam aceitado a oferta israelense em realizar a entrega dos materiais através dos canais apropriados, como a ONU ou a Cruz Vermelha. Na verdade, o grupo afirmou repetidas vezes que a intenção era romper o bloqueio marítimo em Gaza. Este bloqueio, realizado por Israel, é legal e justificado, levando em consideração o terror imposto pelo Hamas em Gaza. Permitir que esses navios entrassem de forma ilegal no território teria aberto um corredor de contrabando de armas e terroristas na Faixa de Gaza, resultando em morte de milhares de civis e a disseminação da violência em toda a área.
Após os repetidos avisos aos organizadores de que não seria permitido romper o bloqueio e de acordo com a lei marítima, Israel impôs o seu direito. Infelizmente os membros da flotilha não atenderam nenhuma das propostas israelenses, incluído a de hoje pela manhã, onde as IDF solicitaram que a flotilha os acompanhasse, encerrando de forma pacífica este evento.
Nenhum país soberano iria tolerar este tipo de violência contra sua população civil, contra a sua soberania, contra a lei internacional. Israel lamenta pelas vítimas e informa que foram usadas todas as opções e alternativas para evitar esta situação.
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