Amado Denis,
Algo muito importante que devemos entender que agora no Ungido, somos Novas criaturas.
Um erro muito comum nos tempos atuais, quando observamos o comportamento de alguns dos Yaohudim que creram, não querem abrir mão das coisas velhas, dando sempre a máxima importância a esclarecer que são yaohudim por descendência genética, e muitas vezes procurando viver ainda as tradições da religião judaica, sem considerarem que são novas criaturas em YAOHUSHUA e que as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo.
Enquanto isso, outros (Goym), mesmo não tendo nenhuma tradição judaica de família ou descendência genética, se tornam religiosos, querendo eles viver pelas tradições da religião judaica, ficando, por assim dizer, "judaizados exteriormente", e igualmente ignorando o fato de que estão em YAOHUSHUA e são novas criaturas, tendo as coisas velhas já passado, e tudo tendo sido feito novo.
Quando as escrituras dizem que as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo, é porque AS COISAS VELHAS JÁ PASSARAM, EIS QUE TUDO SE FEZ NOVO.
YAOHUSHUA, nosso Salvador, jamais veio nos convidar a sermos religiosos praticantes da religião judaica, nem aos judaicos e nem aos gentios. O que YAOHUSHUA nos disse a todos, com suas exatas e maravilhosas palavras foi que "aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de YAOHUH UL".
Importa nascer de novo, e ser nova criatura, como é afirmado em Gálatas 6:15, esclarecendo que a circuncisão (yaohudim) não é coisa alguma, e nem a incircuncisão (gentios) é coisa alguma, mas tão somente o sermos novas criaturas.
Não importa o que fomos, se yaohudim ou goym, mas importa o que agora somos. O que fomos, no nascimento, se yaohudim ou goym, isso faz parte das coisas velhas que já passaram. O que somos no novo nascimento, verdadeiros yaohudim, unidos numa única oliveira verdadeira, é o que realmente importa.
Sermos UM, conforme Gálatas, é muito diferente de cada "etnia" ter seu próprio proceder. Sermos UM significa termos um só proceder, sejamos yaohudim ou goym.
Na Oholyao primitiva já observávamos alguns que, por espírito religioso separado do novo nascimento, se recusavam a deixar para trás as coisas velhas e deixar morrer a velha criatura, mas insistiam em viver segundo o modo velho, das coisas velhas, e fazendo distinção entre proceder dos goym e proceder dos yaohudim.
Os textos abaixo são um pouco longos, mas são de extrema valia para compreendermos os problemas que ocorreram na Oholyao primitiva, e como foram solucionados: Atos 15
Ora, com bom motivo foram levantadas essas questões na Oholyao primitiva, requerendo esclarecimento por parte dos emissários quanto ao proceder.
Em primeiro lugar vemos Káfos esclarecendo que YAOHUH "não estabeleceu distinção alguma entre nós (judaicos) e eles (gentios)".
Em segundo lugar, e não menos importante, é que Káfos esclarece que colocar pesado fardo sobre a cerviz dos discípulos é o mesmo que tentar a YAOHUH UL, o que é gravíssimo.
Em terceiro lugar, e de igual importância, Káfos esclarece que "nem nossos pais puderam suportar e nem nós".
Em palavras mais simples e diretas, Kafos, um yaohudi que creu em Yaohushua, estava dizendo que nem eles e nem seus pais puderam suportar o pesado jugo da religião judaica com todo o peso de lei que ela traz, e considerava tentar a YAOHUH UL querer colocar esse mesmo peso sobre os ombros dos gentios que agora eram purificados pela emunáh (fé).
Mas quem são esses que queriam, não só permanecer nas coisas velhas da religião judaica, como também colocar esse peso sobre o ombro dos gentios? Normalmente os que querem fazer tal coisa são os religiosos, cuja rebeldia de coração os impede de morrer e nascer de novo para serem novas criaturas, desejando permanecer debaixo da lei, e debaixo dos pesados fardos religiosos, e ainda querendo obrigar os outros a carregar igual fardo pesado sobre os ombros.
Vamos ler o que as escrituras esclarecem sobre esses, e como suas atitudes foram tratadas pelos emissários:
Esses, que se negam a deixar as coisas velhas para trás, sabendo que as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo, sim, esses são os religiosos dos nossos dias, tanto yaohudim como goym, os quais são convidados para o banquete, aceitam, mas não se livram dos trajes velhos e rotos que sempre usaram. São esses os que, já nos tempos da Oholyao primitiva, saíam sem nenhuma autorização, para perturbar irmãos com palavras, e transtornar as suas almas, tentando a YAOHUH UL quando procuravam lançar sobre os ombros dos irmãos o mesmo pesado fardo que eles queriam carregar, ou mesmo deixando a cargo dos irmãos carregarem o fardo pesado enquanto eles sequer o tocavam com um dedo.
Se por um lado, os gentios nunca tiveram descendência genética de Abruhám , e por outro lado, os yaohudim que creram tiveram, já não mais tem peso ou importância o fator genético ou étnico quando tratamos da oliveira verdadeira, porque tanto os yaohudim que creram como os gentios que também creram precisaram morrer e serem sepultados na água da imersão, para então nascer uma nova criatura que já não é mais de acordo com qualquer genética, senão apenas a filiação espiritual, segundo a emunáh (fé).
Para essa nova criatura, seja ela yaohudi ou goy, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo.
Um bom aprendizado com relação a esse assunto, é a repreensão de Shaul sobre Káfos, quando esse último parecia ter esquecido dessas coisas básicas da oliveira verdadeira. Vejamos:
Gálatas 2:14 - "Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade das Boas Novas, disse a Káfos, na presença de todos: se, sendo tu yaohudi (judaico), vives como goy (gentio) e não como yaohudi (judaico), por que obrigas os goym (gentios) a viverem como yaohudim (judaicos)?
Ora, Kafos não mais vivia conforme a religião judaica, com todos os fardos de lei e pesos de cumprimento de rituais, mas passara, corretamente, a viver fora da religião judaica, conforme os gentios que nunca participaram da religião judaica. Agora ele era repreendido por Shaul, porque, apesar de viver como gentio, queria obrigar os gentios a viver conforme os fardos de lei e rituais da velha religião judaica. É muito importante sublinhar que nem os yaohudim e nem os goym foram chamados para a religião judaica, mas sim para viverem em novidade de vida, livres da lei e dos rituais, no novo nascimento, onde as coisas velhas já passaram, e eis que tudo se fez novo. Creio, então, que é oportuno falarmos sobre a lei e a misericórdia, enquanto opostas entre si.
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