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Mensagem por Anderson de Carvalho Sáb 31 Mar 2012, 10:51 am

Shabat Shalom para todos!

Uma pessoa crente, que se diz sensata, sabe que a igreja está em crise.
E ter uma sensatez neste aspecto significa não estar envolvido em assédios emocionais, em histerias, em ideologias de pastores famosos, em promoções e aglomerações que visam apenas o bem da denominação ou dos indivíduos, em falácias emotivas e cheias de retóricas que mais massageiam o ego do que despertam para a realidade, em reuniões com objetivos distantes do propósito de Salvação e do Reino de D’us, em relacionamentos por mero interesse, em escolhas de cargos eclesiásticos contrárias à Bíblia, em teologias filosóficas e repletas de intenções políticas, denominacionais e humanistas, em ilusões que envolvem o crescimento em número juntamente com o fracasso da verdadeira qualidade do que seja ser servo de Yeshua, etc.
Enfim, ser um crente sensato nos dias de hoje é bem difícil e complicado, porque sofremos algum tipo de discriminação ou perseguição. Estamos dispostos a enfrentar as adversidades desta realidade que nos cerca? Estamos dispostos a abrir mão dos cargos e posições, de algum prestígio, das nossas amizades dentro das igrejas, tudo em prol da VERDADE? Não da verdade que muitos dizem que é A VERDADE, mas da VERDADE QUE É VERDADE, sem a ilusão de hasatan.
Gostaria de expor aqui apenas um pouco desta realidade que a igreja vive hoje, baseado no que se refere à sua identidade:

1 – A IGREJA NÃO SABE, VERDADEIRAMENTE, QUEM ELA É
Qual seria a identidade da igreja hoje? Para muitos, a igreja é:
a) povo escolhido de D’us;
b) povo lavado e remido no sangue do Messias;
c) a Noiva de Yeshua;
d) concidadãos do Reino de D'us;
e) o ‘sal da terra’, a ‘luz do mundo’;
f) a opositora do mundo e do reino de satanás, etc.

Talvez essas seriam as respostas mais comuns entres os crentes hoje, mas DE ONDE VIERAM, DE ONDE SURGIRAM TAIS AFIRMAÇÕES?
E então alguém responde: ‘elas vieram da Palavra de D’us!’. Mas, QUAL É A RAÍZ DESTES ESCRITOS? Alguém responde outra vez: ‘a raíz é o Espírito Santo, que inspirou as Escrituras!’.
Claro que o Espírito de D’us é o Autor das Escrituras, mas QUAL É A RAÍZ QUE D’US UTILIZOU PARA ESTABELECER AS ESCRITURAS? QUAL A SEMENTE QUE ELE PLANTOU? ATRAVÉS DE QUEM ESSES ESCRITOS CHEGARAM ATÉ NÓS?


A resposta começa com as próprias afirmações acima:
POVO ESCOLHIDO DE D’US – de que maneira a igreja vive hoje com esta identidade? Os eleitos estão cumprindo o verdadeiro propósito da Igreja do Messias aqui na Terra? Na verdade, muitos ainda nem imaginam o que seja este propósito: trazer o Reino de D’us para a humanidade. Pregar a Salvação, ensinar os Mandamentos, resistir ao mundo e a hasatan, fazem parte deste propósito. Se somos salvos, que vivamos como tais, separados das contaminações.
No Reino de D’us, Yeshua é o Rei, e se existe um Rei, existem AS LEIS deste Reino.
Estas Leis, o próprio Rei as cumpriu da forma correta e JAMAIS AS ABOLIU, pois o Seu Reino é caracterizado por estas Leis – A TORAH PLENIFICADA E APERFEIÇOADA PELO REI.

O Fruto do Espírito em Gálatas 5:22,23: “Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra essas coisas não há lei”, está fundamentado na Torah, vivida e ensinada pelo Messias, são as Leis do Seu Reino, frutificando pelo Espírito de D’us. Existem “caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” interpretadas e vividas pelos que não conhecem a D’us, de acordo com seus conceitos ou dogmas religiosos que são ilusões sobre o que são estas coisas, porém somente através do entendimento da Torah que vem do Espírito de D’us enviado pelo Rei, é que estas coisas VERDADEIRAMENTE SÃO APLICADAS E FAZEM SENTIDO, de acordo com aquilo que o Eterno estabeleceu, de acordo com o Seu Reino e isto significa ser salvo.

Se ensinam que esta Lei foi abolida, que esta igreja substituiu a Israel, que agora estão firmados na ‘fé protestante’, que o Reino de D’us ainda virá, com certeza não estamos vivendo como ‘povo escolhido de D’us’, não temos esta identidade.
A Eleição nos traz RESPONSABILIDADES, OBRIGAÇÕES, MANIFESTAÇÕES VISÍVEIS DE FÉ, UM COMPORTAMENTO QUE CONDIZ COM ESTA ELEIÇÃO, TANTO PARA ISRAEL, QUANTO PARA A IGREJA!
Somos ‘povo escolhido de D’us’, ou povo escolhido da denominação? Ou povo escolhido da ‘Reforma’? Ou povo escolhido ‘dos pais da igreja’, tanto os de Roma quanto os do ‘Protestantismo’?
O Messias de Israel, que estabeleceu uma Nova Aliança COM ISRAEL, não é o mesmo ‘Yeshua’ dos crentes. Este ‘Yeshua’, foi colocado em igualdade com o Pai, foi quem ‘aboliu’ a Lei que o Pai estabeleceu como ESTATUTO PERPÉTUO’, que é YHWH, mas não é Rei, que foi morto pelos Seus irmãos judeus, etc.
Por causa destes e de mais outros conceitos, é que o ‘Yeshua’ dos crentes NÃO É O MESMO DAS ESCRITURAS.
Apesar do Eterno ainda salvar e agir em favor de muitos que usam este nome, se referindo ao Filho de D’us, e isto por causa da imensa misericórdia Dele, não significa que tais conceitos acerca de Yeshua sejam verdadeiros.
Não é pelo amor e misericórdia de D’us agindo em nome de ‘Yeshua’ é que devemos nos conformar com os conceitos errados que estão sendo ensinados há séculos.
Claro que dependemos de D’us em todas as coisas, mas qual tem sido a nossa atitude em relação ao propósito da Igreja? É para isto que estamos aqui, sermos eternos dependentes do amor e da misericórdia de D’us sem tentar cumprir a nossa eleição como Igreja, não para a salvação, mas para o principal propósito como salvos?

POVO LAVADO E REMIDO NO SANGUE DO MESSIAS – se a Igreja está lavada e remida, por que ainda se mantém ‘na imundícia do mundo’? Por que ainda preserva costumes e doutrinas pagãs e mundanas? Por que ao invés do mundo ser influenciado por esta igreja, É A IGREJA QUE ESTÁ SENDO INFLUENCIADA PELO MUNDO? Por que ainda buscam as coisas deste século? Por que ainda se conformam com este mundo e suas imposições? Por que ainda permitem que homens e mulheres, que se dizem NASCIDOS DE NOVO, porém vivem no pecado sem temor nenhum, ainda continuem a pregar e a ensinar nos púlpitos?
Por que os valores foram invertidos? Por que ainda se envolvem mais do que o essencial com a política? Por que ainda não confrontam com coragem e intrepidez na Palavra as tradições de homens? Por que os ‘louvoristas’ vivem mais para o mercado da música gospel do que para conduzir a igreja à adoração a D’us?
Por que ainda muitos líderes tratam a igreja como se fosse uma empresa ou negócio?
Sabemos que somos imperfeitos, nós pecamos, mas não podemos nos conformar com o pecado, a dissimulação, a hipocrisia, o falso testemunho e outras coisas mais que estão na igreja como se fossem ‘coisas normais que acontecem em todo o lugar’.

A NOIVA DE YESHUA – uma noiva não deve estar toda descaracterizada para o casamento e em relação ao noivo. É desta forma que a igreja se encontra hoje, tentando ter a ‘forma’ de Noiva do Messias, mas sem a SUBSTÂNCIA que verdadeiramente traz as verdadeiras características a ela para o Casamento. O Noivo é judeu, mas a noiva se desligou de Israel;
O Noivo é o Cordeiro de D’us, que foi sacrificado pelo princípio da Lei que foi dada a Israel, mas a noiva crê que esta mesma Lei foi abolida por este sacrifício;
O Noivo disse que a salvação vem dos judeus, pois Ele nasceu, viveu, morreu e ressuscitou como judeu, mas a noiva quase não reconhece a humanidade e a naturalidade Dele;
O Noivo, pelo Seu Sangue, estabeleceu uma Nova Aliança com o Seu povo, Israel, mas a noiva afirma que esta Aliança foi feita apenas para ela;
O Noivo uma vez escolheu um fariseu, perseguidor da Noiva, para levar o Evangelho do Reino aos gentios, e este mesmo homem escreveu que o Eterno jamais rejeitou o Seu povo, Israel, mas a noiva ensina que ela substituiu a descendência de Abraão por causa de uma suposta rejeição de D’us para com o Seu povo;
O Noivo praticou e ensinou os princípios espirituais da Antiga Aliança de maneira correta, plenificando e aperfeiçoando a Torah diante dos judeus, mas a noiva diz que esta Antiga Aliança foi abolida e que os judeus que crêem no Messias, devem se tornar cristãos do cristianismo.
A noiva que existe hoje não pertence ao Messias de Israel, mas ao ‘Yeshua do cristianismo’.

CONCIDADÃOS DO REINO DE D'US – se somos ‘peregrinos e forasteiros’ nesta terra, por que continuamos a viver como se o nosso lugar fosse para sempre assim?
Basta atentarmos para o que ouvimos e vemos hoje na igreja, um ensino triunfalista e próspero, um ensino que quer ‘exigir’ de D’us coisas materiais e temporais, um ensino que leva o homem a ‘barganhar’ com o Eterno. Pessoas que usam o nome de ‘Yeshua’ se referindo ao Filho de D’us somente para benefício próprio, que oram com suas mentes fixas nos bens desta terra, reivindicam promessas feitas a Israel como se eles estivessem biblicamente ENXERTADOS NA OLIVEIRA, QUE É ISRAEL, quase se destroem por causa de cargos eclesiásticos e não suportam ser contrariados.
Não buscam a verdadeira paz e a santificação bíblica, pois querem aparecer mais do que o Messias, quase não falam sobre a Salvação e sobre o lugar para onde eles dizem que vão e afirmam que são cidadãos.
A igreja hoje tem preparado o homem para a Eternidade com D’us ou para esta vida?

O ‘SAL DA TERRA’, A ‘LUZ DO MUNDO’ – o sal tempera os alimentos, é o que dá sabor a eles. Significa que se somos sal, temos que mudar a forma dos que estão à nossa volta.
PROPRIEDADES DO SAL - O sal é de grande importância na alimentação, quando usado sem excesso. Conserva e dá sabor agradável e destaque ao paladar. Possui a qualidade de preservar o alimento para este não se deteriorar. A água do mar não seria a mesma sem a ação do sal, devido aos inúmeros detritos que são jogados nela.
Yeshua usou o sal para compará-lo ao discípulo que pratica o Evangelho por causa do seu valor quando é usado na medida certa, sem exageros.
A palavra salário vem do vocábulo sal e os antigos soldados eram pagos, em parte, com medidas de sal. Ele é considerado por alguns povos como símbolo de companheirismo, de união e comunhão. Assim como o sal em excesso estraga os alimentos e prejudica a saúde, o servo de Yeshua que exagera em seu comportamento tanto na igreja como fora dela assusta e afasta os descrentes.
Servos na medida certa da sã doutrina atraem pessoas para experimentarem de uma Nova Vida com D’us.
O USO DO SAL – Nos escritos da Antiga Aliança, Moisés, segundo a ordem do Eterno, prepara o incenso no Tabernáculo temperando-o com sal (Êx. 30: 35);
O Eterno recomenda o tempero com sal para todos os manjares recebidos como oferta (Lv. 2: 13);
Era usado nos alimentos oferecidos aos sacerdotes para conservá-los e simbolizava a comunhão;
No mesmo texto de Levítico diz para que “não falte o sal no concerto do teu D’us”, simbolizando perpetuidade, como lemos em Nm. 18: 19 e 2 Cr. 13: 5;
No entanto, se houvesse qualquer mistura de elementos impuros e impróprios com o sal, ele não servia mais para nada e era jogado, na época do templo, pelo chão ao seu redor para impedir que o terreno ficasse escorregadio. O crente que não conserva e pratica os mandamentos de D’us ensinados e praticados pelo Messias, trazendo o sabor agradável do Evangelho aos perdidos, se misturando com a impureza e coisas estranhas, será pisado pelos incrédulos (tratado com desprezo; desprezado, humilhado; atacado o bom nome ou os preceitos; ofendido, injuriado, melindrado; dominado físico ou moralmente; vencido, abatido, subjugado).
Irmãos que não se perdoam, nem ao menos se olham na igreja; irmãos que não trocam a novela por períodos devocionais para D’us; irmãos que falam mal dos outros o tempo todo, principalmente com os incrédulos; irmãos que escandalizam o nome do Messias.
O pior é que a igreja ainda tolera os tais, até porque muitos deles são dizimistas fiéis e não podem ser confrontados.

A luz, à semelhança do sal, também possui qualidades especiais:
afasta as trevas (forças malignas); reflete a verdadeira luz do Messias aos homens; podemos indicar o caminho da Salvação; nossa presença é notada.
Assim como a luz depende de algo para brilhar, o servo também precisa ter as condições necessárias para iluminar. Uma das coisas que mantinham as lâmpadas acessas antigamente era o azeite (óleo de azeitonas). O óleo é símbolo do Espírito de D’us e Este mesmo é que produz o brilho sobrenatural do Messias.
É a chama do Espírito de D’us no coração do servo que o faz diferente e lhe concede condições de viver em consonância com a Palavra do Eterno, tendo um testemunho autêntico. Yeshua nos chamou para a Sua maravilhosa luz para que sejamos exemplo para a glória de D’us.
Que tipo de ‘luz’ a igreja está refletindo hoje? Quando um incrédulo observa a igreja, ele vê um meio para ser salvo ou uma oportunidade para melhorar de vida? Vemos a igreja definida pelos traços de Yeshua, Seu Senhor, Líder e Pastor, ou pelos traços de seus líderes humanos?
A luz que deveria ofuscar a escravidão do pecado e as trevas deu lugar a um pontinho de luz, muito fraca, que já não oferece incômodo nenhum para os que a olham diretamente, pois QUALQUER UM SE TORNA CRISTÃO SEM TER UMA GENUÍNA CONVERSÃO, basta olharmos para o que se tornou a comunidade cristã hoje, tendo uma posição privilegiada, não por causa do Evangelho Genuíno, mas pela facilidade para se tornar um membro de alguma denominação.

A OPOSITORA DO MUNDO E DO REINO DE SATANÁS – se opor ao mundo significa ensinar e mostrar que ele JAZ NO MALIGNO, isto é, dorme nas trevas. A realidade que nós vemos e entendemos nada mais é do que uma ilusão criada pelo diabo.
Apesar da Terra pertencer a D’us, apesar Dele ser Soberano, ter o controle de tudo, Ele permite que o seu inimigo continue a maquiar a realidade. Tudo o que se opõe a D’us, seja pacificamente ou arbitrariamente, são as ilusões de satanás alimentadas pela mente pecaminosa do homem.
O que a igreja tem ensinado hoje? Que o crente deve se opor à pobreza, à doença, ao desemprego, aos vícios, etc. Muitos prosperam nas finanças, são curados, são empregados, são libertos dos vícios, MAS CONTINUAM VIVENDO NAS ILUSÕES DE HASATAN!
Não são ensinados a entenderem que a verdadeira realidade PARA O HOMEM ela vem de D’us, ela vem dos MANDAMENTOS DE ‘D’US.
Os costumes, as culturas, as heranças e as tradições que contrariam as Escrituras, que são de origem pagã, que foram decididos em concílios de uma religião, FAZEM PARTE DAS ILUSÕES DO DIABO, pois desviam o ser humano da realidade que o Criador estabeleceu para ele.
As pessoas vêm do jeito que estão e permanecem da mesma forma, quase não existem conflitos entre esta realidade falsa com a realidade que D’us quer para ser vivida na Terra, uma realidade em conexão com o Reino dos Céus.


2 – AFINAL, DE ONDE VIEMOS, QUAL A NOSSA RAÍZ?

Baseados no que vemos hoje, a igreja está sem identidade.
Os crentes gostam de afirmar assim: ‘sou batista’, ‘sou assembleiano’, ‘sou metodista’, ‘sou presbiteriano’, etc.
Parece-nos que as denominações é que definem a identidade da igreja, mas isto está muito longe da verdade bíblica, pois não podemos ter a nossa identidade diante dos homens definida pelos pais da igreja ou pelas denominações.
Este seria um dos motivos que tem levado a igreja para esta crise, inclusive a de identidade.
E quando ela se define por homens, adota seus ensinos, suas doutrinas e seus dogmas, sendo que a maioria nem sabe como estas coisas surgiram, quais foram tais homens, os seus escritos se são bíblicos, etc.
Claro que muitos deles contribuíram bastante para a trajetória da igreja na história, mas eles não são infalíveis.
Porém, o que mais prejudicou a igreja e retirou dela sua real identidade, infelizmente muitos poucos crentes sabem, e isto porque a maioria se acostumou a limitar os seus conhecimentos dentro do círculo de suas denominações que se baseiam na religião do cristianismo, e quando alguém tenta abrir-lhes o entendimento, já taxam como ‘heresia’.
Não devemos nos tornar inimigos dos pais da igreja e nem das denominações e seus líderes, mas não podemos nos conformar com o real estado que a igreja se encontra, sabendo, ou no mínimo tentando saber que, no decorrer de sua história, houve muitos desvios teológicos e doutrinários que contribuíram para esta crise dos nossos dias.

A coisa é tão séria que até irmãos no Messias, de denominações diferentes, NÃO SE FALAM, NÃO SE CONFRATERNIZAM, NEM MESMO SE CUMPRIMENTAM, por causa das divisões doutrinárias.
Resumindo, a verdade é que a maioria dos que se dizem ‘cristãos’, que fazem parte desta igreja em crise, não sabem o verdadeiro significado e a verdadeira identidade do que seja ‘ser cristão’.
Esta igreja que também se diz ‘cristã’, não por causa do Messias, mas por causa de uma religião chamada ‘cristianismo’, não por causa do autêntico cristianismo de Yeshua, mas por causa das decisões dos concílios romanos, esta mesma igreja ainda não sabe quem é, por que está aqui, porém sabe muito bem para onde quer ir.
Ela perdeu sua identidade, suas características, sua postura, sua realidade espiritual, sua sã doutrina, sua herança, suas promessas, enfim, a maior parte de todas as coisas que o Eterno, Pai do Nosso Senhor e Salvador Yeshua, o Messias, desejou que esta igreja alcançasse, cumprindo os reais propósitos Dele aqui na Terra, quase tudo foi lançado fora.

Quando esta religião chamada de cristianismo foi criada, teve como base a exclusão de tudo aquilo que pertence a um povo no qual o Messias é o Caminho que nos aproxima, na condição de gentios, não somente de D’us, mas também deste povo a quem foram estabelecidas a identidade, as características, a postura, a realidade espiritual, a sã doutrina, a herança, as promessas, não por rabinos, nem por mestres, nem por dogmas ou doutrinas humanas, nem pela Reforma, nem pelos concílios romanos, mas PELO PRÓPRIO D’US – ESTE POVO É ISRAEL.

Sabemos que na igreja do Messias sempre houve manifestações pecaminosas, da carne, até porque ela é feita por homens e mulheres imperfeitos, que pecam, que ainda possuem uma natureza pecaminosa, e enquanto estivermos aqui nesta terra estas coisas acontecerão.
O problema não está nos erros das pessoas, mas nas doutrinas, dogmas e conceitos que afastaram os gentios crentes da comunidade de Israel, a quem eles foram aproximados pela fé no Messias que é de Israel.
O cristianismo foi criado para descaracterizar totalmente a igreja, arrancando-a de suas raízes e plantando-a em lugares estranhos, longe de D’us, longe de Yeshua.
Homens pagãos decretaram em concílios as bases desta religião e definiram como ‘heresia’ tudo o que era judaico.

Na igreja do 1° século, chamada pelos crentes de ‘primitiva’, mesmo enfrentando dificuldades por causa de atitudes pecaminosas, ela possuía uma identidade e estava firmada na doutrina dos apóstolos – a Torah, ensinada e vivida por Yeshua, o Messias.
Quando um gentio observava estes irmãos, ele conseguia entender que os tais manifestavam características que concordavam com a fé que pregavam, algo definido, tendo uma identidade que D’us estabeleceu, e os gentios quando se convertiam ao Eterno, sabiam onde, com quem estariam congregando e a quem estariam servindo – ao D’us de Abraão, de Isaque, de Israel e ao Seu Filho, Yeshua.
Os gentios entendiam que a salvação seria alcançada através do Messias deste povo, desta descendência de Abraão para a qual uma Nova Aliança foi firmada no sangue deste Messias, e somente se achegando a este povo através Dele é que as demais nações alcançariam, não somente a salvação, mas também todas as bênçãos direcionadas a Israel, inclusive a identidade.
Hoje muitas pessoas olham para a igreja e se confundem com aquilo que é certo ou errado, santo ou profano, do diabo ou de D’us, para salvar ou condenar, etc.
A igreja está ‘para todos os gostos’, ela se adaptou às escolhas das pessoas, quando as mesmas é que deveriam adaptar suas vidas à eleição, como salvos, visando os propósitos de D’us.
Por que hoje a igreja já não causa tanto impacto na sociedade?
Um dos motivos atuais seria uma de suas características: se parecer com um clube social, um lugar onde os ‘sócios’ se reúnem para as programações do dia, ou seja, um lugar comum, normal, que quando incomoda é por causa do barulho do som.

Lemos na Palavra de D’us, a verdadeira identidade da igreja do Messias:
“Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas, naquele tempo, estáveis sem o Messias, SEPARADOS DA COMUNIDADE DE ISRAEL e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem D’us no mundo.
Mas, agora, NO MESSIAS YESHUA, vós, que antes estáveis longe, FOSTES APROXIMADOS PELO SANGUE DO MESSIAS.” (Efésios 2:11-13).
Não lemos nas Escrituras que o judeu deveria se converter ao cristianismo, ou que ele era um cristão, ou que Israel foi rejeitado por D’us dando lugar à igreja e aos cristãos: “Digo, pois: porventura, rejeitou D’us o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
D’us não rejeitou o seu povo, que antes conheceu.” (Romanos 11:1,2a).

Cremos que a Igreja de Yeshua como Congregação, tem uma necessidade urgente de uma Restauração genuína, aos moldes da Igreja dos Apóstolos no 1° século, que era enxertada em Israel, formada por judeus e gentios crentes.
Esta comunidade que tinha uma identidade judaica baseada nas Escrituras e na pessoa do Messias, sempre celebrou as Festas de Israel, judeus e gentios unidos por Yeshua.
E por que hoje a igreja ainda celebra uma festa de origem pagã, a festa do natal?
Por que ainda permitem a aquisição de árvores natalinas e de todos os enfeites, quando a origem destes é idólatra e pagã?
Por que insistem em comemorar o nascimento do Messias nos 25 de dezembro, quando esta data nunca foi natalícia de Yeshua, mas o dia de um YHWH do paganismo?
Estas e outras coisas mais foram sincretizadas pelo cristianismo romano, tendo continuidade nos meios cristãos, inclusive evangélicos.

Não é a intenção do Movimento de Restauração da Igreja do Messias transformar os gentios em ‘judeus’, ou ‘judaizar’ a Igreja e as denominações. O que nos interessa são as verdades que foram subtraídas e substituídas por decisões humanas, sem nenhuma inspiração divina, que motivou esta lástima que estamos vivendo hoje, uma igreja que se arrasta diante de D’us.
Estas são algumas das atitudes que precisam ser tomadas para os que buscam a Restauração da Igreja:
1 – Banir toda a espécie de ensino, doutrina e conceito anti-semitas, mostrando as verdades bíblicas e históricas acerca dos judeus;
2 - Banir toda a espécie de ensino, doutrina e conceito que afirmam a abolição da Torah (Lei de D’us) e da Antiga Aliança, revelando as verdades bíblicas em seus textos originais e suas interpretações dentro do entendimento bíblico-judaico genuíno;
3 - Banir toda a espécie de ensino, doutrina e conceito oriundos da igreja romana e de seus concílios, escritos, decretos e dogmas, que contrariam as Escrituras Originais da Bíblia, num contexto bíblico-judaico genuíno;
4 - Banir toda a espécie de ensino, doutrina e conceito para os costumes, tradições e culturas oriundas do paganismo;
5 - Banir toda a espécie de ensino, doutrina e conceito que confirmam a teologia da substituição como uma verdade bíblica, mostrando nas Escrituras e textos originais que a Igreja jamais substituiu a Israel;
6 - Banir toda a espécie de ensino, doutrina e conceito que confirmam a instituição da Nova Aliança como sendo apenas para Igreja e não somente com Israel, mostrando nas Escrituras e textos originais que a Igreja faz parte dela;
7 – Ensinar através das Escrituras devidamente traduzidas e interpretadas, a importância dos Mandamentos de D’us e da cultura bíblica-judaica, mostrando com fatos bíblicos e históricos que a Igreja do 1° século, formada por judeus e gentios, preservaram as raízes judaico-messiânicas.
8 - Ensinar através das Escrituras devidamente traduzidas e interpretadas, a importância da Antiga e da Nova Aliança, sobre os Mandamentos que são direcionados apenas para os judeus e os que são acessíveis aos gentios, sem esquecer que estes, mesmo não tendo a obrigação dos judeus, devem respeitar a Aliança que o Eterno fez com Abraão;
9 - Ensinar através das Escrituras devidamente traduzidas e interpretadas, o nosso dever que consiste em amar e orar por Israel e o povo judeu.

A Igreja não pode ser um povo independente de suas raízes judaicas, vagando sem rumo nesta terra, saltando de doutrina em doutrina, vivendo à margem de seus líderes, se apegando a costumes e culturas pagãs, se adaptando à sociedade de maneira equivocada, se afastando mais e mais dos propósitos de D’us.
Que o Eterno possa despertar a Igreja para esta realidade, preparando-a para o Arrebatamento ao encontro do Noivo, o Messias de Israel e também da Igreja – Yeshua.
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Mensagem por EMBAIXADOR DO REINO Sáb 10 Nov 2012, 10:49 am

Simplificando meu Chaver a Igreja hoje esta reduzida nos poucos escolhidos e o espirito do erro opera em meio aos muitos que receberam um pseudo chamado ...

a Igreja Fundada no deserto é apenas um remanescente hoje a maioria esta fora desta Igreja ....

Shalom Chaverim
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